segunda-feira, 27 de junho de 2016

*UMA XICARA DE CAFÉ*


Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas respectivas carreiras, reuniu-se para visitar seu antigo professor.
Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre *stress* no trabalho, e na vida em geral.
O professor ofereceu café. Foi para a cozinha e voltou com um grande bule e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal...
Algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas...
Ele disse:
- Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.
Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta, calma e pacientemente conversou com o grupo:
- Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas, e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas essa é a causa de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam "stress".
Ele continuou:
- Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida.
O que vocês queriam era café, não as xícaras, mas instintivamente quiseram pegar as melhores.
Eles começaram a olhar para as xícaras, uns dos outros.
Agora pense nisso:
*A vida é o café.*
Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes que dão forma e suporte à vida.
O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos.
Muitas vezes nos concentramos apenas em escolher a melhor xícara, esquecendo de apreciar o café!
As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!
Então se lembrem:
Vivam simplesmente. Sejam generosos. Sejam solidários e atenciosos.
Falem com bondade.
O resto deixem nas mãos do Senhor, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a que menos precisa.
Agora desfrute o seu café! "

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Depoimentos de usuários e ex-usuários de DROGA!

                               Diga não as DROGAS!!!


Iremos aqui colocar alguns depoimentos retirados de sites diversos com o intuito de mostrar a você que está entrando nesse mundo o que pode acontecer, não só com o usuário mais com toda a família. Saia dessa enquanto há tempo.




                          Depoimentos


  • Angelo P., 29 anos, vendedor
“Depois de uma década usando cocaína, conheci o crack em 2007, quando tinha 27 anos. Não sentia vontade de fazer mais nada a não ser usar a droga. Fumava inclusive no trabalho. Nessa época, eu morava em Itu (SP) e era técnico em uma fábrica de sucos. Consumia trinta pedras num dia. Gastava de 5 a 10 reais em cada uma. Cheguei a estourar o cheque especial em cerca de 7 000 reais.
Como faltava muito ao emprego, fui demitido e minha família me internou numa clínica. Fugi depois de três dias. Quando voltei para casa, meu irmão e minha mãe me expulsaram (o pai deixou a família quando ele tinha 11 anos). Fui morar com um primo em Guarulhos. Não demorei muito para frequentar a Cracolândia. Ali, vivia perambulando pela rua e conseguia dinheiro como flanelinha. O mais importante era fumar e acalmar a fissura.
Depois de dois meses em São Paulo, voltei para minha casa em Itu. Peguei um cartão de crédito e comprei umas coisas nas Casas Bahia para trocar por droga. Nesse dia de paranoia, tomei álcool com energético misturado a várias drogas. Com raiva do meu irmão, que tinha me expulsado de casa, tentei matá-lo. Fui levado para a delegacia e depois me senti muito envergonhado. Decidi então me internar. Fiquei 52 dias e acabei de deixar a clínica (ele saiu no último dia 18).
Estou limpo há dois meses e arrumei um emprego como vendedor numa loja de motos. Por saber que tenho uma doença progressiva, incurável e fatal, frequento reuniões de grupos de dependentes anônimos. Não me considero recuperado, mas sim em recuperação. O mais importante é que meu irmão me perdoou.”

  • F.O., 29 anos, separada, auxiliar administrativa
“Deixei de escovar os dentes e de tomar banho. Vivia apenas para fumar crack. Não conseguia nem cuidar das minhas filhas. Mandei a de 15 anos estudar no Canadá e a de 12 morar com o pai, em Porto Alegre.
Troquei tudo o que tinha dentro de casa pela droga: televisão, eletrodomésticos, roupas… Fumava quinze pedras por dia. Minha família, desesperada, não sabia o que fazer. Venderam meu apartamento e meu carro. Quando consegui dar um tempo, voltei a trabalhar. Mas, ao receber o primeiro salário, troquei tudo por crack. Recaí de novo. É difícil controlar a fissura.” 

  • Susane
"Já não tinha mais futuro. Não consegui enxergar como poderia escapar da minha dependência de cocaína. Estava perdida. Estava prestes a "explodir" e incapaz de parar de consumir cocaína. Alucinava com animais que rastejavam debaixo da pele. Sentia-os toda vez que injetava, e rasgava minhas gengivas até sangrar, com o propósito de deixá-los sair. Uma vez sangrei tanto que tive de ser levada ao hospital"

As histórias contadas por usuários e ex-usuários de drogas são chocantes. Sempre. Quem cai nas teias dessa droga derivada da cocaína tem em um curto espaço de tempo a saúde devastada, as relações sociais destruídas e a vida destroçada. São depoimentos crus, sem meias palavras, que humanizam estatísticas cada vez mais alarmantes.




quinta-feira, 11 de julho de 2013

Homenagem a Isabella Matumoto


Isabella Matumoto em foto postada no seu Facebook


Conselho da Isa: “Viva a vida plenamente”
Isabella sempre foi admirada pela sua imensa vontade de viver. Palavras dela, publicadas num post de 31 de maio, deste ano, no Facebook: “Aos 15 anos de idade fui diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda. Nunca esperamos receber uma notícia como essa: o câncer para mim era um problema tão distante, tão irreal, que jamais pudesse me imaginar CARECA. Sim, foi a primeira coisa que me veio à cabeça. Na minha cabeça esse era o único problema que a doença seria em minha vida: sempre fui muito vaidosa e isso me angustiava muito.
“Foi decidido o meu tratamento, com um protocolo de três anos de quimioterapia, porém sem transplante. Tentava levar minha vida o mais normal possível, controlada sempre com exames de sangue; quando estava com a imunidade boa podia sair, comer várias coisas, e quando não podia, me revoltava com quem menos tinha culpa daquilo. Aliás, sempre me pergunto se isso seria um castigo por algo que fiz um dia ou se essa é uma missão, uma graça que recebi para que pudesse ajudar alguém um dia. E nesses três anos, fui conhecendo um outro lado da vida, um lado em que tudo teria de ser valorizado. Um lado onde quando achamos que estamos na pior, aparece uma outra pessoa, em condições totalmente mais difíceis, e te ensina o valor da vida. Descobri que o cabelo não era NADA perto da vontade de viver que uma pessoa é capaz de ter.
“Depois desses três longos anos, já estava na faculdade, quando 10 meses após o fim do protocolo e sem medicação alguma descobrimos que a doença havia voltado. Não me revoltei em momento algum, já estava mais velha e sabia que o que acreditava ser tão impossível, era algo em que bastava estar viva para estar suscetível. Foi aí que fiz o meu 1º transplante, com um doador 90% compatível e pega 100% da medula. Me tratei longe de casa, pois o centro de referência mais próximo era ali, Curitiba. Foi um tempo de reflexão, que me fez bem. Conheci mais amigos e sempre gastava o tempo imaginando a complexidade de tudo que estava acontecendo, às vezes mais fraca, outros dias mais forte, mas sempre acompanhando as mudanças que um simples transplante e alguns medicamentos faziam em mim, no meu corpo. E passado o tempo de reclusão, voltei pra minha casa, em Umuarama, e aos poucos ia retomando a rotina, sempre com paciência e confiança de que tudo havia se acabado de uma vez.
“Foram três meses em casa vividos intensamente (claro, tudo devido a cada resultado de exame que saia) até um resultado que apontou as células abomináveis, temidas e tão presentes na leucemia: os BLASTOS. Eu me recusei a acreditar, pois já não conseguia imaginar mais o que é de tão ruim que eu possa ter feito para ter um castigo desse. No início não quis me tratar, já conhecia tudo o que ia passar e não estava disposta a tentar novamente, ainda mais sabendo que uma recaída após outra, deixava tudo mais difícil. É aí que eu quero me manifestar, diante a você, que passou, passa ou passará por várias decepções como as que eu tive, são dramas da realidade, e que cada um tem o seu carma para carregar. O que temos que fazer é dar uma chance para a vida, porque ela nos prega peças, só temos que mostrar que a vontade de viver sempre prevalece. Estou só a espera da remissão das células cancerígenas (blastos) para então poder fazer o meu 2º transplante e, definitivamente, ser feliz para sempre.
Se espelhem nas histórias que deram certo. Agradeço a oportunidade de contar minha história, e por ser a luz de esperança na minha vida. Se eu tivesse desistido no início, não estaria aqui pra poder compartilhar a importância que a vontade de viver é capaz em uma pessoa. Acreditem, a confiança é tudo! Os momentos de fraqueza existem; e existem para que nossa força seja renovada e valorizada. Viver vale a pena! Lutando pela vida ou não, ela merece ser muito bem vivida!”
Num outro post, no mês passado, escreveu: “Na leucemia tive o prazer de conhecer amigos tão queridos, que mantenho vivos em meu coração. Obrigada do fundo do meu coração pelas orações, carinho e amor, que são o combustível para que eu não desista nunca. Hoje estou orgulhosa de mim, por ter sido fraca, mas consegui mudar de ideia e tentar sempre e sempre viver a vida. Tenho orgulho de todos os meus amigos, que me dão boas energias e força; tenho orgulho da minha família por estar sempre ao meu lado, me enchendo de amor e carinho; tenho orgulho daqueles que mesmo não conhecendo ou tendo pouco contato sei que estão torcendo e rezando por mim. Tenho orgulho de estar cercada de pessoas que eu amo tanto e querem o meu bem”.

sábado, 11 de maio de 2013

Homenagem às mães


Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...

És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muito não te valorizam...
Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem...

Mas, Deus nunca lhe esquecerá. 
E abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer...

Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar...
Dia das mães, que alegria é todo dia.

Parabéns!!!

sábado, 9 de março de 2013

A juventude e as drogas




O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública, com sérias consequências pessoais e sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade. A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, o jovem não aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que "naturalmente" afasta-se da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também.
Ao entrar em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos.
O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno muito mais freqüente do que se pensa e, por sua complexidade, difícil de ser abordado. Os levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e outras drogas entre os jovens no mundo e no Brasil mostram que é na passagem da infância para a adolescência que se inicia esse uso.

No Brasil, o panorama mudou completamente nas últimas décadas. Até o início da década de 80, os estudos epidemiológicos não encontravam taxas de consumo alarmantes entre estudantes.

No entanto, levantamentos realizados a partir de 1987 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre as Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo (CEBRID) têm documentado uma tendência ao crescimento do consumo. Esses levantamentos foram realizados entre estudantes de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras e também em amostras de adolescentes internados e entre meninos de rua. Em 1997, o CEBRID mostrou que existe uma tendência ao aumento do consumo dos inalantes, da maconha, da cocaína e de crack em determinadas capitais.

Estudo realizado em 1997 pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, avaliou 3.139 estudantes da quinta série do primeiro grau à terceira série do segundo grau de escolas públicas, possibilitando comparar as taxas de uso experimental ao longo da vida com as de uso habitual (últimos 30 dias). O estudo encontrou um consumo ao longo da vida e nos últimos 30 dias, respectivamente, de 77,7% e 19,5% para álcool; 34,9% e 4,6% para tabaco; 9,2% e 2,8% para inalantes; 7,1% e 1,6% para tranqüilizantes; 6,3% e 2,0% para maconha; e 1,9% e 0,6% para cocaína.

Entre os fatores que desencadeiam o uso de drogas pelos adolescentes, os mais importantes são as emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento psíquico, como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa auto-estima.


DIAGNÓSTICO

Outro aspecto muito importante desse tema é como realizar a identificação do jovem que usa drogas e tem problemas relacionados, o "adolescente de risco". O uso de drogas é um fenômeno multidimensional, que pode acontecer durante a adolescência, quando também podem surgir outros transtornos psicológicos, comportamentais e sociais. Entre as psicopatologias que mais incidem na puberdade (depressão maior, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade e do comportamento disruptivo) detectam-se sinais e sintomas semelhantes àqueles também observados com o uso dessas substâncias, dificultando o diagnóstico diferencial.

Assim, uma avaliação inicial cuidadosa do jovem que procura tratamento pode auxiliar o diagnóstico e melhorar o prognóstico, pois essa população não busca ajuda por conta própria, principalmente quando estão em dificuldades relacionadas ao uso de drogas.

Eles pouco relacionam possíveis alterações de seu comportamento, pensamento e mesmo de seu funcionamento orgânico com o uso dessas substâncias, pois essas mudanças muitas vezes decorrem também da adolescência normal. Quando o fazem, minimizam ou negam as evidências e, dentro de uma postura ainda ambivalente, dizem que "isso não é nada" e que poderão resolver tudo sozinhos. Portanto, esse momento é muito especial e, dependendo da forma de abordar o problema pelos familiares, amigos ou mesmo pelo profissional, a resistência pode aumentar e a chance de intervir diminuir.


CONCLUSÃO

A identificação do adolescente de risco em função do uso de álcool ou drogas e a definição do melhor tratamento ainda são assuntos bastante complexos e alvo de muitas discussões. Algumas características do adolescente de risco podem auxiliar os trabalhos preventivos e de triagem para minimizar esse problema. Segundo Newcomb (1995), os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos culturais, interpessoais, psicológicos e biológicos. São eles: a disponibilidade das substâncias, as leis, as normas sociais, as privações econômicas extremas; o uso de drogas ou atitudes positivas frente às drogas pela família, conflitos familiares graves; comportamento problemático (agressivo, alienado, rebelde), baixo aproveitamento escolar, alienação, atitude favorável em relação ao uso, início precoce do uso; susceptibilidade herdada ao uso e vulnerabilidade ao efeito de drogas.

Pesquisas etnográficas e epidemiológicas utilizando uma metodologia rigorosa podem fundamentar projetos e prevenção em todos os níveis, fornecendo dados e elucidando muitas questões, pois o custo pessoal e social com a dependência nos países desenvolvidos tem sido muito maior que o gasto com a prevenção. No Brasil, mesmo sem tradição nessa área, é preciso priorizar políticas preventivas, gerando projetos mais ajustados à realidade brasileira, pois prevenir ainda é melhor que remediar!

Uma coisa devemos ter em mente, você Pai e Mãe, ajude seu filho, escute, apóie, incentive e provavelmente quando seu jovem inserir-se em um novo grupo de relações ele estará pronto para dizer não as drogas sem que para isso tenha que se isolar do mundo, devemos ensinar desde cedo os malefícios da droga, das dificuldades e transtornos que seu uso proporciona.

Muitos dos que usam drogas iniciaram por mera curiosidade e se tornaram viciados, há suas exceções, devido ao fato de não estar presente em seu carma o uso da droga, ele experimenta e logo deixa de usar, são exceções que devemos assinalar, pois muitos julgam-se incapazes de deixar o vicio, como disse, tudo inicia-se no lar, com os exemplos corretos dos pais e sobre tudo a certeza de que somos imortais e que tudo que plantamos iramos obrigatoriamente colher no futuro, por isso, devemos estar preparados para ensinar nossos filhos a caminhar com passos firmes em uma estrada correta, com boas escolhas, pois serão o futuro do Brasil.

por Mauricio Kunst  |  mauriciokunst@terra.com.br     
FONTE: Revista Brasileira de Psiquiatria

Campanha nacional contra a depressão



A primeira campanha nacional integrada sobre depressão é lançada hoje, Dia Europeu da Depressão, e pretende alertar para a “dimensão emocional e física” de duma doença que pode ser responsável por mais de 1200 mortes por ano em Portugal.
Sob o mote “A Depressão dói. Mas pode deixar de doer”, a campanha, uma iniciativa da farmacêutica Lilly que conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, pretende falar sobre a depressão “numa perspectiva integrada, informar, esclarecer e desmistificar muitas dúvidas que ainda existem e modificar comportamentos e atitudes perante uma doença que tem uma dimensão emocional e física”.

A campanha será difundida através da televisão, da rádio, da imprensa, online, de cartazes em unidades de saúde e farmácias e de uma unidade móvel interactiva que irá percorrer várias cidades até ao início de Dezembro.

No camião, as pessoas poderão, através de conteúdos interactivos, perceber o que é a depressão, como se manifesta e quais os sintomas que lhe estão associados, o seu impacto no dia a dia dos doentes, visitar as regiões do cérebro envolvidas na depressão e responder a um autodiagnóstico que pode ser impresso para levar a um médico.

Depressão afeta um em cada cinco portugueses

A depressão afecta um em cada cinco portugueses e pode ser responsável por mais de 1200 mortes anualmente no país. As consequências económicas são “enormes”, estimando-se um custo anual de 118 milhões de euros na Europa, segundo o especialista em fármaco-economia Jorge Félix.

Segundo Jorge Félix, “a depressão é o principal factor de risco para o suicídio”, sendo “enormes” as suas consequências sociais e económicas.

Dados avançados à Lusa pela consultora IMS Health indicam que, entre Setembro de 2009 e Agosto de 2010, foram vendidas em Portugal 6,885 milhões de embalagens de anti-depressivos e estabilizadores de humor (mais quatro por cento em relação ao ano anterior), no valor de 117,1 milhões de euros, que se manteve igual.

Até Agosto de 2009 tinha havido uma descida de nove por cento do valor destes medicamentos face ao ano anterior.

Um estudo pioneiro realizado em Portugal em 1992 estimou que a depressão custaria à sociedade portuguesa cerca de 1227 milhões de euros. Deste valor, 80 por cento foi atribuído a custos indirectos (perda de produção por incapacidade temporária) e 17 por cento a custos directos (consumo de cuidados de saúde). Os custos associados ao suicídio foram estimados em cerca de três por cento do total. Crescer
Fonte: http://www.valtervieira.com.br/noticias/saude/25253/+Campanha+nacional+contra+a+depress%C3%A3o

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Parábola da Rosa



Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
"Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos:
São as nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas.
Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor.
Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...


Amigos vamos procurar essa rosa, para que possamos superar nossos espinhos. 

Fonte: http://lucivallopes.blogspot.com.br/

domingo, 26 de agosto de 2012

Amor eterno...

Brigith...

Ao longo do tempo você nos trouxe amor,
Perdeu o brilho nos olhos e a força de caminhar,
Mas nos mostrou que até o final iria lutar.

Vimos todos os dias algo chamado superação,
Lutando para manter batendo seu pobre coração,
Mesmo quando a doença  te assolou.

Todo o dia a nós se dedicou,
Tínhamos em ti uma companheira fiel,
E agora é uma estrela no céu.

Mesmo que tenha perdido teu porte,
Que tenha esquecido a elegância,
Sabes o quanto foi forte e nos passou segurança.

E quando a doença chegou,
Tu tentaste resistir,
E mesmo triste sentíamos que iria conseguir.

E hoje chegou tua hora amiga,
Foi para o céu alegrar a Deus,
E aqui nós ficamos procurando como seguir.

Agora as lágrimas desforram por meus olhos,
E meu coração sente muita dor,
Mas é que realmente eu tinha por você grande amor.

Se hoje você se foi resta-me pensar assim,
Que devo lembrar-me de todas as alegrias,
Que um dia trouxe a mim.

Você sempre esperava alguém pra te alisar,
Alguém que ao final do dia viesse te encontrar.

Deitada sempre perto a nos escutar,
Sabendo quando a tristeza estava pra chegar.


Descanse em paz querida amiga,
Pois tua lembrança sempre carregarei comigo.

Te amaremos eternamente Brisa... :(

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cálice de pérolas



Muitas vezes por conta de nossa ambição queremos mais e mais coisas materiais e esquecemos que o que realmente importa e traz felicidade não se encontra no bem material...

Reflitam!!

Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.

Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.

Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.

Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição.

Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.

De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola.

Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.

Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.

Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.

Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.

Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.

E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava.

Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.

Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.

Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.

Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.

A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.

A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos indo à cata de riquezas efêmeras.

Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.

A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.

Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade.

(O caçador de pipas, de Khaled Hosseini)

Queridos Amigos!!

O que realmente importa encontra-se em nosso coração, vem de dentro para fora para o mundo... As pessoas, os sentimentos bons são os bens mais preciosos que podemos possuir!

By: Lucival Lopes